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SBCP lança manual de segurança do paciente em cirurgia plástica

Com o objetivo de reduzir complicações em procedimentos, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) lançou o “Manual de segurança do paciente em cirurgia plástica”, um guia que foi distribuído a cinco mil profissionais credenciados. No manual há uma série de importantes informações sobre responsabilidade civil e criminal do cirurgião, de erro médico e de termo de consentimento para a operação, entre outras questões.

Cirurgia Plástica segura

O foco é a segurança do paciente, explica o presidente da SBCP, o cirurgião plástico José Horário Aboudib. De acordo com ele, a entidade está criando um grupo de trabalho para estudar e investigar o que ele chama de “eventos desfavoráveis” na cirurgia plástica, ou seja problemas que muitas vezes deixam seqüelas irreparáveis ou mesmo o óbito de pacientes. “Uma das técnicas que vamos analisar é a lipoaspiração.

Problemas têm ocorrido com certa frequência durante essa cirurgia, e queremos saber os motivos. Uma das hipóteses é que muitos médicos não qualificados fazem lipoaspiração. Outro ponto importante é melhorar o cheklist antes de qualquer cirurgia plástica, assim como planejar cada procedimento, mesmo os mais simples”, afirma o médico.

A SBCP quer investir ainda mais na questão da segurança do paciente e, além de lançar o guia, quer criar um banco de dados na internet, com detalhes de procedimentos de cirurgia plástica realizados em todo o país, com comentários de especialistas envolvidos em cada situação.


Aplicação Botox / Preenchimento

Também conhecido, em alguns casos, como bioplastia, o preenchimento é uma técnica cujo objetivo é o rejuvenescimento e embelezamento através, como diz o próprio nome, de preenchimentos.

Pode ser utilizado para correção de sulcos e cicatrizes, aumento de lábios e queixo, mandíbula e malar (maçã do rosto), para empinar o nariz e melhorar o contorno do rosto, para dorso das mãos, aumentar glúteos e panturrilhas e correção de rinoplastias secundárias. É feito a partir de injeção de ácido hialurônico, metacrilato, polimetilmetacrilato (PMMA) ou ácido poliático abaixo da pele, sob a depressão.

Algumas substâncias duram em torno de 12 meses e outras são permanentes (PMMA). Já o botox paralisa a musculatura no ponto onde é injetado. Não tem a função de preenchimento, mas sim paralisar a musculatura e corrigir pequenos defeitos como rugas, marcas de expressão como pés de galinha e suor excessivo.

O Botox é uma marca comercial e também é conhecido como toxina botulínica. Ele é injetado por meio de uma agulha bem fina, na musculatura. Sua duração gira em torno de quatro a seis meses.


Cirurgia de orelha de abano pode ser feita ainda na infância

A orelha de abano é um distúrbio que tem causa hereditária e pode trazer sérios problemas de ordem psicológica, devido a apelidos e até bullyng nas escolas. E o problema é mais comum do que se imagina: acredita-se que 5% da população tem orelha de abano, sem distinção de etnia ou sexo. “A solução para este problema é a operação. Ao contrário do que a cultura popular garante, o uso de faixas não resolve e nem diminui a orelha de abano. E nem ajuda a prevenir”, explica o Dr. Tasso de Lara Donato, cirurgião plástico do CIOM -Centro Integrado Oftalmo-Otorrino do Méier.

Justamente para evitar apelidos, brincadeiras de mau gosto e até o bullyng, o Dr. Tasso recomenda que a operação seja feita na infância, antes mesmo da criança entrar na escola. “O procedimento cirúrgico é simples e geralmente o paciente volta para sua casa no mesmo dia da cirurgia.

A idade ideal para se operar é aos sete anos, mas pode perfeitamente ser aos seis, quando a criança pode começar a enfrentar problemas na escola”, explica ele. O médico do CIOM ressalta, entretanto, que é preciso se certificar que a criança realmente se incomoda com o problema ou é apenas uma queixa da mãe. “Muitas vezes, é a pessoa que se vê assim, e nem sofre com apelidos e brincadeiras de mau gosto”, ressalta.

A cirurgia aproxima a orelha do crânio e cria saliências normais da superfície da orelha que, geralmente, está plana e lisa, sem apresentar relevos. “Fazemos um corte atrás da orelha e é bom que se diga que o resultado da intervenção não é visível. Fazemos uma escultura da orelha pela face posterior da cartilagem, para torná-la mais fracas em alguns pontos e buscar o contorno ideal. Os pontos são feitos na cartilagem da orelha pela parte posterior. As cicatrizes são imperceptíveis”, relata o médico.

O paciente tem alta no mesmo dia e a anestesia é local, no caso de cirurgia em adultos, e geral, para crianças. O dr. Tasso pontua que existe o risco de ter assimetria entre as duas orelhas, pois elas nunca têm o mesmo tamanho e consistência. “Uma simetria de 90% é considerado razoável. Só se consegue 100% em alguns casos”, diz. Ele finaliza lembrando que antes de decidir pela operação, é preciso conversar com um médico especialista e tirar todas as dúvidas.