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OAB lança manual sobre bancos todo escrito em braile

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) lançou na primeira quinzena de maio um diferente Manual do Consumidor Bancário. O livreto está todo escrito em braile e será distribuído gratuitamente em junho para entidades representativas, como Procon, Defensoria Pública, associações civis de consumidores e comunidades carentes.

Foram impressos 200 exemplares em braile e 20 mil em impressão em letras. “Levar informação ao consumidor é primordial, e a acessibilidade é pré-requisito básico para que o deficiente possa resguardar os seus direitos”, disse o vice-presidente da Comissão do Consumidor da OAB/RJ, Eduardo Biondi.


Obesidade pode acelerar o declínio cognitivo?

A obesidade traz, consigo, inúmeros problemas de saúde, que não estão restritos ao sistema músculoesquelético e ao coração. Um estudo sul-coreano, publicado na revista “Age and Ageing”, acaba de constatar que pessoas que alcançam a meia-idade acima do peso também têm mais probabilidade de experimentar o declínio cognitivo

Durante cinco anos, de 2005 a 2009, cientistas da Universidade Nacional da Coréia do Sul se dedicaram à pesquisa, medindo o índice de massa corporal e as cinturas dos voluntários anualmente. Esses voluntários também foram submetidos a um simples teste, com apenas 30 questões, para avaliação do estado mental.

Conclusão: dentre os 250 pessoas participantes, com idades entre 60 e 70 anos, os que estavam acima do peso ideal tiveram pior desempenho no exame, com foco nas funções aritmética, de memória e de orientação.

“Nossas descobertas têm importantes implicações para a saúde pública. A prevenção da obesidade, particularmente, a da obesidade central (em que a gordura se acumula na linha da cintura), poderia ser importante para evitar o declínio cognitivo ou da demência”, disse o coordenador do estudo, Dae Hyun Yoon. “Sempre ouvimos dizer que um índice de massa corporal alto era ruim para o coração, mas esta pesquisa sugere que ele também pode ser maléfico para a cabeça”, afirmou, a Sociedade Britânica para Alzheimer à BBC, que também noticiou a descoberta.


Chip para o tratamento de osteoporose e de outras doenças

Mais de 8 mil pesquisadores se reuniram em Vancouver, no Canadá, na conferência anual da Sociedade Americana para a Promoção da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), de 16 a 20 de fevereiro. Um dos assuntos que mais chamou a atenção foi um teste clínico que mostrou ser possível controlar um chip implantado no corpo de uma paciente com osteoporose, que libera doses de medicação ao organismo. A pesquisa também foi publicada na conceituada revista Science Translational Medicine e poderá ser utilizada para outros tratamentos.

Com o uso do chip, que é acionado por controle remoto, elimina-se a necessidade do paciente se lembrar de tomar seus remédios na hora certa. “O paciente não vão precisar se lembrar de tomar o medicamento ou sofrer com as várias injeções necessárias para tratar a osteoporose”, explicou o Dr. Robert Farra, chefe da empresa MicroCHIPS com sede em Massachusetts (nordeste dos Estados Unidos) que desenvolveu este chip eletrônico. Segundo ele, os chips existentes liberam lentamente doses de remédios por certo período mas essa técnica permite a escolha de horários devido ao uso do controle remoto.

– Este sistema permite liberar um medicamento no sangue rapidamente como uma injeção. A medicação poderá ser ajustada à distância e, suavemente, o tratamento dos pacientes será feito por meio de um computador ou celular – garante ele, pontuando que o chip em questão é do tamanho de um marcapasso cardíaco.

As pesquisas para uso do chip foram feitas na Dinamarca, com um grupo de sete mulheres de 65 a 70 anos com osteoporose, durante 12 meses. Neste período foi constatado que o chip libera o medicamento, chamado de teriparatide, de maneira tão eficaz quanto as injeções diárias. Segundo o Dr. Farra, o implante do chip pode ser realizado por um clínico geral em seu consultório com apenas anestesia local.