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Um trabalho recém-publicado na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS) garante que as pessoas que vivem em contato com áreas verdes e a natureza têm menos propensão a desenvolver asma e alergias.
Cientistas finlandeses descobriram que que bactérias boas para a saúde do homem aparecem em maior abundância em locais não urbanizados, ou seja, a microbiologia fortalece o sistema imunológico.
“Existem micróbios em todos os lugares, inclusive no ambiente construído, mas a composição deles é diferente entre os ambientes naturais e construídos pelo homem”, disse Ilkka Hanski, da Universidade de Helsinque, um dos autores do trabalho, em entrevista à BBC, publicada no site do jornal O Globo.
A pesquisa foi feita com 118 adolescentes do leste da Finlândia. Aqueles que viviam em fazendas ou em florestas tinham mais diversidade de bactérias na pele e menos alergias.
“Entre as bactérias, um tipo de Gammaproteobacteria, chamada Acinetobacter, estaria fortemente ligada ao desenvolvimento de moléculas anti-inflamatórias. Por isso, Hanski defende a criação de áreas naturais e espaços verdes dentro das cidades, além de reservas naturais fora das áreas urbanas”, escreveu O Globo.
Cães e gatos podem significar alergia aos seus donos? Segundo a revista Clinical & Experimental Allergy, um estudo científico garante que cães e gatos não aumentam os riscos de alergia a animais domésticos em crianças. Uma pesquisa do Departamento de Saúde Pública do Hospital Henry Ford foi feito com um grupo de crianças do nascimento à vida adulta.
Aos 18 anos, 565 participantes forneceram amostras de sangue aos pesquisadores, para medição de anticorpos a alérgenos de cães e gatos. O estudo revelou que a exposição a um pet específico no primeiro ano de vida é a mais importante: em crianças que conviviam com cães, os riscos de sensibilidade ao animal caíam pela metade em comparação aos que não conviviam com cachorros no seu primeiro ano de vida.
E o mesmo aconteceu com gatos. Segundo o coordenador da pesquisa, do Dr. Ganesa Wegienka, “esta pesquisa fornece evidências que mostram que o primeiro ano de vida está associado a condições de saúde futuras na vida”.