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Cirurgia refrativa dos Olhos à laser

A cirurgia refrativa à laser é utilizada para corrigir a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo.

O uso do laser pode ser utilizado em várias partes do olho e é considerado um dos grandes avanços da oftalmologia nos últimos tempos.


Nova cirurgia para tímpano perfurado leva apenas 20 minutos

Uma nova intervenção cirúrgica de apenas 20 minutos, sem necessidade de internação. É assim, utilizando tecidos gordurosos humanos para cicatrizar furos na membrana do ouvido, que o Centro Hospitalar Sainte-Justine, localizado em Montreal, no Canadá, está tratando pacientes com tímpanos furados, informou o site G1. O médico Issam Saliba, quem desenvolveu a técnica, já realizou 418 cirurgias como esta e obteve até 92,7% de sucesso em adultos. No caso de crianças, o número cai para 85,6%.

O Dr. Issam Saliba publicou seu primeiro estudo clínico sobre o assunto em 2008. Segundo ele, a principal diferença desta intervenção cirúrgica está no uso de ácido hialurônico, substância que acelera a cicatrização da membrana e que é eficiente até mesmo em lesões que afetam mais de 75% do tímpano. “Desde 1962, os médicos já tentam fazer esse procedimento usando somente gordura, mas atingiam um índice de apenas 50% de sucesso e conseguiam reparar apenas rupturas pequenas. A anestesia é local e a operação pode ser feita em uma simples visita ao ambulatório de um otorrinolaringologista”, afirmou ele, ao site G1.

– É importante não deixar essas perfurações sem tratamento pois a membrana não é importante apenas para a audição, mas protege o interior do ouvido de agentes externos como bactérias – ressaltou, lembrando que o paciente deve retornar ao consultório do médico dois meses depois da intervenção e deve tomar antibiótico durante uma semana, para reduzir as chances de infecções.

As principais causas de rompimento do tímpano são o uso errado de cotonete e objetos pontiagudos no canal auditivo, o enfraquecimento progressivo da membrana e infecções causadas por bactérias. De acordo com o local perfurado, a pessoa pode perder a audição. Segundo estatísticas, 20% da população brasileira tem algum tipo de perda auditiva.

A intervenção ainda é realizada apenas no Centro Hospitalar Sainte-Justine, no Canadá, e tem despertado a atenção da comunidade médica. O CIOM acompanha atentamente as inovações da área médica em que atua e apenas adota novos procedimentos que estejam devidamente testados, comprovados e autorizados, com comprovada segurança para os pacientes.


Cirurgia devolve visão a homem que teve deslocamento de retina há 55 anos

O conceituado Journal of Medical Case Reports divulgou que uma cirurgia realizada nada menos do que 55 anos depois de um acidente que descolou sua retina devolveu a visão a um homem. O artigo relata que os médicos da Enfermaria de Olhos e Ouvidos de Nova Iorque primeiro trataram a pressão para aliviar a dor do paciente e após a estabilização da pressão intraocular, o trataram com anticorpos para o glaucoma.

Contrariando todas as expectativas médicas, o homem disse que havia retomado a percepção da luz e encorajados os médicos decidiram tentar recolocar sua retina. Após a cirurgia, o paciente recuperou a visão e foi capaz de contar os dedos de uma mão a cinco metros de distância. A notícia foi publicada também no O Globo, o maior jornal do país.

O paciente, quando menino, foi atingido por uma pedra no olho direito e mesmo após uma operação de catarata continuou cego. Ele procurou o hospital queixando-se de dores e o diagnóstico foi hifema (acúmulo de sangue na câmara anterior do olho), glaucoma neovascular, alta pressão intraocular e retina descolada.

– Até onde sabemos, esta é a primeira vez que se relata a recuperação da visão de um paciente com um deslocamento de retina traumática tão antigo. Esse foi um grande resultado não só para nosso paciente, como também pode ter implicações na devolução da visão para outros pacientes, especialmente em um contexto de pesquisas com células-tronco que podem ser transplantadas para retinas doentes como forma de restaurar a visão – afirmou um dos médicos responsáveis pelo tratamento, o Dr. Olusola Olawoye.