A audiometria mede a capacidade do paciente de ouvir sons, ou seja, ela mede a capacidade auditiva.
O Grau de perda auditiva geralmente se dá por danos provenientes do ouvido externo, médio ou interno. Alterações nos nervos ou vias auditivas sensoriais também podem causar perda auditiva.
É possível medir isoladamente o grau de perda auditiva em cada ouvido do paciente através da Audiometria.
Existem dois tipos de Audiometria, a Audiometria Tonal e a Audiometria Vocal.
A audiometria tonal avalia a capacidade auditiva do paciente utilizando estímulos acústicos.
Na audiometria tonal os estímulos acústicos são enviados ao paciente através de um fone de ouvido e um vibrador sonoro.
Funcionando como um exame de complemento para a audiometria tonal, a audiometria vocal o especialista apresenta palavras e fonemas pedindo ao paciente que repita da forma como ele entende.
Quando o paciente identifica o som ele deve interagir com o especialista para que o mesmo mensure sua capacidade auditiva.
O exame de audiometria é solicitado rotineiramente, pela escolas e instutuições de ensino, com o intuito de detectar precocemente possíveis alterações auditivas em todas as crianças de idade escolar.
A audiometria é também necessária quando o paciente reclama que está "ouvindo mal" ou se existe algum caso identificado de traumas, infecções, condições hereditárias do aparelho auditivo.
Uma audiometria varia geralmente entre 0 e 120 decibéis. Um a audição normal consegue escutar um mínimo de 25 decibéis, porém se um paciente estiver escutando apenas a partir de 50 decibéis podemos concluir que existe uma perda auditiva de grau leve. Se a perda é entra 55 e 70 decibéis, consideramos uma perda auditivo moderada.
Se a perda auditiva estiver acima de 90 decibéis podemos considerar como perda auditiva profunda.
O resultado da audiometria é dado ao paciente por meio de um gráfico (audiograma) que mostra os índices de respostas do paciente aos sons emitidos durante o exame.