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Chip para o tratamento de osteoporose e de outras doenças

Mais de 8 mil pesquisadores se reuniram em Vancouver, no Canadá, na conferência anual da Sociedade Americana para a Promoção da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), de 16 a 20 de fevereiro. Um dos assuntos que mais chamou a atenção foi um teste clínico que mostrou ser possível controlar um chip implantado no corpo de uma paciente com osteoporose, que libera doses de medicação ao organismo. A pesquisa também foi publicada na conceituada revista Science Translational Medicine e poderá ser utilizada para outros tratamentos.

Com o uso do chip, que é acionado por controle remoto, elimina-se a necessidade do paciente se lembrar de tomar seus remédios na hora certa. “O paciente não vão precisar se lembrar de tomar o medicamento ou sofrer com as várias injeções necessárias para tratar a osteoporose”, explicou o Dr. Robert Farra, chefe da empresa MicroCHIPS com sede em Massachusetts (nordeste dos Estados Unidos) que desenvolveu este chip eletrônico. Segundo ele, os chips existentes liberam lentamente doses de remédios por certo período mas essa técnica permite a escolha de horários devido ao uso do controle remoto.

– Este sistema permite liberar um medicamento no sangue rapidamente como uma injeção. A medicação poderá ser ajustada à distância e, suavemente, o tratamento dos pacientes será feito por meio de um computador ou celular – garante ele, pontuando que o chip em questão é do tamanho de um marcapasso cardíaco.

As pesquisas para uso do chip foram feitas na Dinamarca, com um grupo de sete mulheres de 65 a 70 anos com osteoporose, durante 12 meses. Neste período foi constatado que o chip libera o medicamento, chamado de teriparatide, de maneira tão eficaz quanto as injeções diárias. Segundo o Dr. Farra, o implante do chip pode ser realizado por um clínico geral em seu consultório com apenas anestesia local.